Fortuna do brasileiro avaliada em 4 mil milhões de euros veio do pai, Walter Salles Moreira, fundador do Unibanco. Realizador só fica atrás de Spielberg e George Lucas.
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O nome de Walter Salles continua no topo da atualidade depois do realizador ter conquistado o primeiro Oscar de sempre para o Brasil - com o filme "Ainda estou aqui", drama que retrata a luta de Eunice Paiva depois do marido, o ex-deputado Rubens Paiva, ter sido morto pelo exército durante a ditadura militar que varreu o Brasil entre 1964 e 1985.
Filho de Walter Moreira Salles, fundador do Unibanco e ex-embaixador do Brasil nos EUA, o cineasta possui uma fortuna avaliada em 4 mil milhões de euros, segundo o ranking da revista "Forbes". Atualmente, é uma das 12 pessoas mais ricas do Brasil, assim como os seus irmãos Fernando, Pedro e João.
No cinema, Walter também ocupa uma posição surpreendente: é o terceiro realizador mais rico do Mundo, ficando apenas atrás de Steven Spielberg e George Lucas (ambos com fortunas avaliadas em 5 mil milhões).
Durante toda a vida dedicou-se ao cinema independente, tendo sido duas vezes nomeado para os prémios da Academia: a primeira em 1999, com o drama "Central do Brasil", protagonizado por Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres (protagonista de "Ainda estou aqui"), ambas já indicadas para os Oscars.
O realizador, de 68 anos, é casado com Maria Klabin, herdeira do Grupo Klabin (maior exportador de papel do Brasil), com quem tem dois filhos: Vicente e Helena.
Casa do filme vai ser museu
Após a vitória de "Ainda estou aqui" na categoria de melhor filme internacional, o presidente da Câmara do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou que a casa que serviu de cenário para a longa-metragem será reabilitada e transformada em museu.
"Vamos tornar público e abrir para visitas o espaço que trouxe o primeiro Oscar para o Brasil em quase 100 anos da gala", escreveu o político, na rede social X, elogiando Eunice Paiva e a atriz Fernanda Torres.