A moção política de orientação global do militante socialista António Brotas não conseguiu, este sábado, recolher o número mínimo de 50 assinaturas de delegados para ser discutida em congresso, disse à agência Lusa o eurodeputado Capoulas Santos.
Corpo do artigo
Para este XVI Congresso do PS foram apresentadas três moções políticas globais, encabeçadas por José Sócrates, Fonseca Ferreira e António Brotas.
Se o PS seguir à risca os seus estatutos, esta manhã apenas serão discutidas e votadas as moções de José Sócrates e de Fonseca Ferreira.
Segundo Capoulas Santos, que é o presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC) do PS, resta a António Brotas esperar que o presidente do partido, Almeida Santos, coloque ao congresso a possibilidade de fazer uma excepção em relação a esta moção.
Pelos estatutos do PS, para uma moção global ser discutida, tem de ter o número mínimo de 50 delegados subscritores.
Fonseca Ferreira, que além de José Sócrates também apresenta uma moção global ao congresso, conseguiu atingir esse número de 50 delegados subscritores.
O segundo dia de trabalhos do congresso do PS, este sábado, abre com a moção de José Sócrates, intitulada "A Força da Mudança", que será apresentada pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.
Segue-se a apresentação da moção de orientação política global de Fonseca Ferreira, intitulada "Mudar para Mudar - mudar o PS para mudar Portugal".