O CDS-PP reconheceu, esta quinta-feira, como legítimo que os portugueses manifestem o seu desagrado pelas medidas difíceis que estão a ser impostas, mas lamentou que algumas pessoas que queiram trabalhar estejam a ser impedidas de o fazer.
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"Há dois direitos fundamentais que respeitamos e que muito prezamos e que se resumem a um princípio basilar que é a liberdade. Esses direitos são o direito à greve, que respeitamos, e o direito ao trabalho, que também respeitamos", afirmou o líder da bancada do CDS-PP, Nuno Magalhães, em declarações aos jornalistas no Parlamento.
Por isso, acrescentou, o CDS-PP respeita quem decidiu exercer o direito de fazer greve.
"Acho que é legítimo, é obviamente legal e constitucional, mas é legítimo que as pessoas manifestem o seu desagrado por medidas difíceis que infelizmente têm de ser tomadas", disse Nuno Magalhães.
Por outro lado, continuou, o CDS-PP lamenta que alguns portugueses tenham sido impedidos de "exercer o direito ao trabalho".
"Merecem igual respeito, igual respeito aqueles que decidem fazer greve, igual respeito aqueles que também decidem trabalhar. Esse respeito mútuo é que é fundamental que seja respeitado", defendeu o líder da bancada democrata-cristão.