
Leonardo Negrão/Global Imagens
O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, defendeu que o primeiro-ministro assumiu as suas falhas "com humildade", destacando que não houve um "tratamento diferenciado" a Passos Coelho, recusando a ideia de "dois pesos e duas medidas".
Corpo do artigo
"Não houve tratamento diferenciado do cidadão Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro, face a outros portugueses na altura, nas mesmas circunstâncias. O dr. Pedro Passos Coelho e mais 107 mil portugueses, tanto quanto se sabe, não foram em 2007 notificados para pagar, ou seja, no anterior governo do PS, do ministro Vieira da Silva", afirmou.
Nuno Magalhães sublinhou que este dado "rebate a tese de haver dois pesos e duas medidas, um tratamento diferenciado".
"Não houve um tratamento diferenciado. O cidadão Pedro Passos Coelho, hoje primeiro-ministro, o que tinha para regularizar regularizou, pagando as multas que a lei prevê para qualquer cidadão quando paga com atraso", afirmou.
"Pode dizer-se que quem tem mais responsabilidades, quem exerce cargos políticos, deve pagar mesmo quando se não esteja obrigado, na medida em que o Estado em 2009 deixou, por incúria, por incompetência, prescrever. Foi o que o fez", frisou.
Para Nuno Magalhães, estas questões estão "claras como água", as "falhas assumidas com humildade, pagamentos realizados, explicações dadas", considerando "o assunto encerrado".
