O Conselho do Atlântico Norte da 24ª Cimeira da NATO iniciou-se hoje, sexta-feira, após uma cerimónia militar em honra dos mortos e feridos em operações da NATO, levada a cabo por oficiais dos 28 países-membros.
Corpo do artigo
Antes de ter lugar o 'toque do silêncio', tradição nas homenagens aos militares mortos, o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, deu as boas vindas a todas as delegações presentes e assinalou que são os militares que dão "força e significado" à organização.
"Temos uma dívida de gratidão para com eles", afirmou, dirigindo-se aos 28 militares que protagonizaram a cerimónia de homenagem para dizer que este cumprimento se estende, através deles, a todos os militares ao serviço da Aliança Atlântica.
Em seguida, o antigo primeiro-ministro dinamarquês expressou novamente "a profunda gratidão" da NATO "a todos os que dão a vida pela Aliança" e, assinalando que o sacrifício destes "marca uma profunda perda para as suas famílias, disse partilhar "a sua dor".
"O nosso pensamento e simpatia está com as famílias e entes queridos também", declarou.
Do lado português, a participação na cerimónia foi cumprida pela capitã do Exército Elisabete Silva, que, em declarações à agência Lusa, disse ter sido a primeira vez que participou num evento semelhante.
A militar portuguesa, que é fluente em inglês e esteve em missão na Bósnia em 2004 e 2006 (requisitos necessários para participar), adiantou ter sabido da sua selecção há cerca de duas semanas e que os 28 militares da Aliança fizeram um único ensaio geral da cerimónia na quarta-feira.