
António Costa, presidente da Câmara de Lisboa que surge em segundo lugar na lista de Francisco Assis à Comissão Nacional socialista, defendeu, este sábado à tarde, que a agenda do PS "não é da resistência, da crítica fácil ou do bota-abaixismo".
Corpo do artigo
Considerando que o partido deve centrar-se na apresentação de uma alternativa, o autarca afirmou, perante o congresso socialista, que "o PS está na oposição, mas o PS não é um partido de oposição" e "tem sentido de Estado".
António Costa advertiu que "as crises não se vencem com demagogia", insistindo, de imediato, que "o PS é o mesmo, no Governo ou na Oposição" e "os portugueses podem contar" com os socialistas para enfrentar, com seriedade, esta crise".
Neste âmbito, acusou o actual Governo de desviar-se dos termos e datas acordadas no memorando com a "troika" e afirmou que a Direita procura um "pretexto para criar uma folga artificial que ajude a cobrir" o que considera ser uma má gestão orçamental.
