O dirigente socialista João Ribeiro afirmou, este sábado, que a votação expressiva favorável às propostas de novos órgãos nacionais dão plenas condições à direcção liderada por António José Seguro para executar o seu programa.
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João Ribeiro, eleito, este sábado, membro do Secretariado Nacional do PS, falava em conferência de imprensa no final da reunião da Comissão Nacional, que elegeu a Comissão Política (lista de consenso entre António José Seguro e Francisco Assis) com 203 votos a favor, 20 contra e 16 brancos.
Já o Secretariado Nacional foi aprovado com 193 votos a favor, 26 contra e 20 votos em branco.
"Desta Comissão Nacional do PS saiu uma mensagem clara de unidade e de grande respeito pela diversidade. A diversidade e a diferença de opiniões são uma normalidade", considerou João Ribeiro, numa alusão a críticas internas feitas recentemente pelo candidato derrotado à liderança dos socialistas, Francisco Assis, e pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.
Depois, João Ribeiro deixou uma mensagem para o interior do seu partido: "A votação expressiva registada para os órgãos de direcção nacional dão condições a esta direcção política para exercer o seu mandato em plenitude e cumprir o que foi decidido no último congresso".
Perante a insistência dos jornalistas sobre a existência de divisões entre os socialistas, o dirigente do PS contrapôs que no seu partido "não há uma cultura de dissidência mas de diversidade".
Já sobre a situação financeira da Região Autónoma da Madeira, João Ribeiro reforçou as palavras de António José Seguro, pedindo de novo ao primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, que esclareça se retira ou não a confiança política a Alberto João Jardim.
Já em relação ao chefe de Estado, o membro do Secretariado Nacional do PS foi mais cauteloso.
"O presidente da República, no quadro do seu mandato, decidirá como entender [sobre a situação da Madeira]. O PS não exige comportamentos ao Presidente da República. O PS exige que Pedro Passos Coelho assuma as suas responsabilidades como primeiro-ministro e como líder do PSD", disse.