A GNR atingiu o seu limite orçamental, com os cortes decididos pelo Governo, segundo adiantou este sábado o comandante-geral da GNR, tenente-general Luís Newton, logo após as cerimónias oficiais comemorativas dos cem anos da instituição e em declarações aos jornalistas.
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Questionado pela Comunicação Social, Luís Newton admitiu haver "algum atraso na liquidez", concretizando que esse atraso é de "um mês a dois meses".
As limitações orçamentais não atingiram o campo operacional, segundo garantiu, mas, em contrapartida, há já dívidas à segurança social e ao IRS.
O comandante-geral da GNR espera que o Governo "venha a atribuir essa verba" para que os montantes em atraso sejam pagos. Já relativamente a eventuais consequências nos salários dos militares, garantiu não existirem.
As cerimónias decorreram esta manhã em Lisboa, frente aos Jerónimos, presididas pelo presidente da República, Cavaco Silva, e onde estiveram também presente o primeiro-ministro, José Sócrates, e o ministro da Administração Interna, Rui Pereira.