O socialista António José Seguro afirmou, este sábado, que este é um momento para a "coesão e unidade" do PS, acrescentando que a sua disponibilidade para o país e para o partido "não está indexada" aos lugares que ocupa.
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"Este é o momento para contribuirmos para a coesão e para a unidade do PS", afirmou António José Seguro, que depois de falar aos jornalistas à entrada do XVII congresso do PS ficou a cumprimentar e a abraçar militantes, acompanhado por António Galamba, o seu braço direito nos tempos da Juventude Socialista.
Questionado se tinha sido convidado a integrar as listas do PS às eleições legislativas antecipadas de 5 de Junho, António José Seguro recusou responder. "O que posso dizer é que há uma grande disponibilidade da minha parte, uma grande alegria e uma grande energia para servir o país, ao lado do meu partido de sempre", afirmou, acrescentando: "A minha disponibilidade não está indexada aos lugares que ocupo".
António José Seguro, que é apontado como um dos possíveis candidatos a suceder a José Sócrates na liderança do PS, afirmou estar presente no congresso para dar um "contributo" ao partido, tendo em conta os "desafios elevados" que o partido tem pela frente. "É necessário que todos nós socialistas estejamos à altura das nossas responsabilidades", afirmou.
António José Seguro frisou que há três semanas defendeu a necessidade de um grande compromisso para o país, "que não tem a ver com arranjos de poder e coligações eleitorais", o que lhe mereceu "críticas".
"Se eu defendo uma grande convergência e uma grande união dos portugueses, por maioria de razão aqui estou para ajudar o meu partido, dando o meu contributo para a união e coesão do PS", reforçou.
Por outro lado, defendeu a necessidade de dar "um sentido político" aos sacrifícios que são exigidos aos portugueses, para que "toda a austeridade seja a primeira fase de um grande projecto de esperança".