O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou que a Madeira "está sufocada pelo peso da dívida", que "vai demorar muito tempo a ser corrigida", realçando que o esforço de ajustamento terá que ser feito pelos madeirenses e pelo futuro governo regional.
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Na visita à fábrica da Toyota em Ovar, para assinalar o 40.º aniversário da Produção Toyota em Portugal, o primeiro-ministro considerou que "a região está sufocada pelo peso da dívida, o que exigirá a execução de um programa de ajustamento rigoroso, que reflectirá a situação de grande peso da divida que foi criada ao longo destes anos".
Instado a comentar as eleições de domingo na Madeira, Pedro Passos Coelho escusou-se a falar sobre os resultados eleitorais, sustentando não estar "na qualidade de líder do PSD".
"Como líder do Governo, como primeiro-ministro, quero apenas cumprimentar o povo da Madeira, atendendo às circunstâncias difíceis que rodearam a eleição, dizendo a todos que o grande esforço de ajustamento terá que ser assegurado pelos próprios madeirenses", declarou.
Aos jornalistas, o primeiro-ministro afirmou que "a situação que se vive no arquipélago obrigará seguramente a um grande empenhamento não só dos madeirenses, mas do futuro governo para resolver uma situação de desequilíbrio muito forte que aconteceu".
"Creio que vai demorar muito tempo a ser corrigida", acrescentou.
O PSD conquistou a 10.ª maioria absoluta em legislativas regionais da Madeira, mas com o pior resultado de sempre, cabendo ao outro partido de centro-direita, o CDS, fazer a festa, com a passagem a maior partido da oposição.