<p>O trânsito parou hoje, segunda-feira, em algumas ruas do Funchal para ver passar Manuela Ferreira Leite na sua primeira visita à Madeira. A líder do PSD deslocou-se pelo território de Alberto João Jardim num carro oficial do Governo Regional da Madeira.</p>
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Acompanhada pelo presidente do Governo Regional da Madeira, Manuela Ferreira Leite foi recebida junto à estátua do descobridor da Madeira, João Gonçalves Zarco, ao som do hino do PSD tocado por uma banda musical do PSD/M, e percorreu várias ruas da cidade acompanhada por dirigentes, deputados e candidatos.
Cumprimentou populares, comerciantes, entre os quais as floristas que lhe ofereceram uma flor e um vendedor de fruta em cuja banca provou o “tabaibo” (figo da Índia), e foi saudada por muitas pessoas que observavam o cortejo desde as janelas e varandas.
Nas deslocações de carro, a líder do PSD utilizou uma viatura oficial do Estado disponibilizada pelo Governo Regional da Madeira. “Aqui fazer uma inauguração não gasta dinheiro. Tenho de me envergonhar por haver uma inauguração?”, respondeu quando confrontado com esse facto. “Era o que faltava eu, agora, não poder convidar para o meu carro quem me apetecesse”, reforçou Jardim.
À tarde, depois da polémica rebentar, a líder social-democrata optou por trocar de carro, justificando que estaria envolvida em acções partidárias. No final do dia, e cumprido todo o programa, usou novamente o carro oficial para se deslocar para o aeroporto.
Ferreira Leite também rejeitou a crítica de que existe “asfixia democrática” na Madeira, porque “quem legitima o poder é o voto do povo e não está ninguém aqui por imposição, é em resultado dos votos”.
O PS contra-atacou através do seu porta-voz. “Na política de verdade do PSD não há credibilidade nem honestidade política. O tema da suposta e falsa asfixia democrática em Portugal também tem dias e nem todos os dias Manuela Ferreira Leite diz o mesmo”, disse Tiago Silveira.