Marco António Costa convidou ex-líderes a estarem presentes no congresso do PSD
O vice-presidente do PSD Marco António Costa disse hoje ter contactado vários ex-líderes sociais-democratas para que estivessem presentes no XXXV Congresso do partido, e recusou pronunciar-se sobre as listas às eleições europeias.
Corpo do artigo
"Eu próprio hoje liguei a vários ex-líderes e procurei falar com todos no sentido de lhes transmitir, primeiro, além daquilo que é o convite e o direito próprio que têm de estar neste congresso, é um direito estatutário de que gozam, transmitir o gosto que para nós constituiria a sua presença", afirmou Marco António Costa aos jornalistas, à entrada para o Coliseu dos Recreios, onde entre hoje e domingo vai decorrer o Congresso do partido.
O 'vice' social-democrata, que disse querer que o partido estivesse prevenido dessa presença para lhe dar toda a "dignidade protocolar e institucional", não revelou, contudo, que respostas recebeu aos convites.
Questionado se lamenta a ausência de Rui Rio, Marco António Costa afirmou que tem pena que o ex-líder da autarquia do Porto não compareça, tal como "todos os militantes que, de alguma forma, foram figuras que prestigiaram o partido ao longo destes anos não estejam presentes".
"Estamos ainda a iniciar o Congresso e este é um congresso que tem ainda muitas coisas para discutir, talvez seja o Congresso mais importante dos últimos anos para o PSD", começou por afirmar quando questionado sobre se Paulo Rangel seria o cabeça-de-lista às europeias.
Perante a insistência dos jornalistas, acrescentou: "Eu não vou falar sobre isso, é uma matéria que seguramente a seguir a este Congresso teremos muita oportunidade de discutir. Há uma coisa que todos nós sabemos, o doutor Paulo Rangel foi e é um extraordinário eurodeputado, é uma figura respeitadíssima no Parlamento Europeu e na política europeia, tal como muitos outros deputados europeus que temos em funções".
Marco António Costa sublinhou que este congresso acontece no ano em que o partido comemora 40 anos, coincidindo com os 40 anos do 25 de Abril.
"O PSD terá neste Congresso oportunidade não só de discutir o trabalho que está a fazer no país, mas também evocar o papel determinante que teve na história da democracia portuguesa e, particularmente, o seu papel histórico na afirmação de um conjunto de valores fundamentais para essa mesma democracia", afirmou.