O ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, disse, esta quinta-feira, que não vai apoiar o PSD ou outro partido na campanha das regionais da Madeira, frisando que "o Governo não participa em campanhas eleitorais".
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De visita ao Sardoal, onde presidiu à abertura das festas do concelho, Miguel Relvas foi confrontado com a abertura de um inquérito-crime contra o presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, tendo afirmado que "o mais importante agora é criar condições para ultrapassar todas as actuais circunstâncias.
Segundo o governante, "tudo o que tem a ver com a Madeira já foi dito", acrescentando que irá aguardar pelo resultado da auditoria em curso para depois "resolver [a questão do défice] na Madeira como está a ser resolvido no país".
O ministro referiu, ainda, que "a situação é hoje toda ela muito complicada no país e na Madeira, assim como na Europa e no Mundo", tendo vincado que "o caminho é apertado para a administração central, local e empresarial".
O procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, anunciou, na quarta-feira, que mandou abrir um inquérito-crime para investigar o caso da omissão de dívidas públicas na Madeira, após aviso feito pelo mesmo órgão no passado dia 17.
A decisão da Procuradoria surgiu depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) e o Banco de Portugal terem divulgado um comunicado a dar conta de encargos financeiros assumidos pela Madeira que não foram nem pagos nem reportados.