Pedro Passos Coelho reafirmou este domingo, na apresentação do programa eleitoral do PSD aos conselheiros nacionais, reunidos em Lisboa, a indisponibilidade do partido para uma solução governativa partilhada com os socialistas, se vencer as eleições legislativas de 5 de Junho.
Corpo do artigo
"Não é possível mais misturas", disse o presidente do PSD, admitindo entendimentos, inclusivamente à Esquerda, mas não uma coligação governamental. "Comigo não contarão para fazer um Governo com o Partido Socialista", afirmou.
Na óptica de Passos Coelho, o próximo acto eleitoral deve constituir também um "plebiscito à credibilidade política do primeiro-ministro". A escolha, sustentou, deve envolver também as personalidades que se apresentam, porque "não votamos só em ideias".
Por outro lado, "não basta enunciar intenções", como segundo o líder do PSD, faz o PS, que afirma defender o Estado Social, mas o põe permanentemente "em causa".