<p>É hoje oficialmente lançado em Maputo, Moçambique, o banco de investimento luso-moçambicano. Depois do pontapé de saída dado em Setembro passado, com a assinatura do memorando de entendimento, o banco é agora formalmente constituído.</p>
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O acto oficial faz parte da agenda de hoje do primeiro-ministro, no âmbito da sua visita oficial a terras moçambicanas. À semelhança do que está a fazer em Angola - constituição de um banco de investimento em parceria com a Sonangol, que recebeu luz verde do Governo angolano no final do ano passado -, a CGD assume metade do capital da nova instituição financeira, sendo os restantes 50% subscritos pela Direcção Nacional do Tesouro de Moçambique.
À luz do acordo celebrado em Setembro, o capital inicial do banco de investimento rondará os 367 milhões de euros (500 milhões de dólares), mas poderá chegar aos 733 milhões (mil milhões de dólares). Segundo a CGD, "o objectivo da nova instituição é incentivar a criação de parcerias empresariais luso-moçambicanas, nomeadamente no sector das infra-estruturas (saúde, energia, educação) e na formação dos recursos humanos". O banco terá a sua sede em Maputo e uma sucursal em Lisboa.
Recorde-se que a CGD já está presente em Moçambique através do BCI - Banco do Fomento de Moçambique, onde detém uma participação de 51%, seguindo-se-lhe o BPI com 30% do capital.
Na banca, destaque para o Millennium BIM, o maior banco a operar em Moçambique, detido em 66,7% pelo Millennium BCP. Quando ao BES, o banco de Ricardo Salgado já manifestou o seu interesse em entrar naquele mercado.