O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho agradeceu, esta sexta-feira, no debate quinzenal da Assembleia da República, a "ajuda" do líder do PS na assinatura de um acordo em sede de concertação social.
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"Muito obrigado pelo seu conselho e por ter ajudado a concluir este acordo", disse, com ironia, Passos Coelho depois de António José Seguro ter sublinhado que o primeiro-ministro tinha seguido o seu conselho de deixar cair a meia hora extra de trabalho e que, por essa via, criou condições para um acordo.
Passos Coelho abriu o debate elogiando o papel que os parceiros sociais tiveram nas negociações que conduziram à assinatura do acordo. "Tenho de reconhecer o esforço que foi realizado", frisou o primeiro-ministro, lembrando que todos os parceiros fizeram cedências.
Classificou ainda o acordo como uma "mola de transformação para a mudança". Para Passos Coelho, "não só o Estado se comprometeu com um conjunto de mudanças", mas "é também o país social que está comprometido com essas mudanças".
Embora reconhecendo que "o país está atravessar um momento crítico", Passos recordou a boa avaliação obtida junto da troika, a disciplina orçamental e a correcção do crescimento externo.