O líder do PSD devolveu esta segunda-feira ao PS as acusações de falta de preparação, sublinhando que a e contas certas", objetivos que os socialistas já demonstraram não saber atingir.
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Numa intervenção na apresentação do livro "Novo Dicionário de Termos Europeus", o líder social-democrata renovou as críticas ao PS, socorrendo-se do silêncio dos socialistas no domingo, quando o PSD apresentou o seu programa eleitoral.
"Ontem [domingo] o PS parece ter ficado sem pio", disse Pedro Passos Coelho, contrapondo a atitude dos socialistas no dia-a-dia, sempre com "vários ministros, alguns secretários de Estado e mais umas outras figuras menos conhecidas" a "encharcar a comunicação com mentiras sobre o PSD".
Entretanto, continuou Pedro Passos Coelho, hoje o PS retomou o discurso, como se no domingo "o PSD não tivesse apresentado o seu programa", insistindo na "conversa" que os sociais-democratas querem "destruir o Estado social", que não estão preparados, que são "imaturos" e mais alguns "mimos" que os socialistas acham que fazem "parte do dialogo democrático".
"É verdade, nós não queremos ser tão preparados como um Governo que trouxe o país à beira da insolvência, nós não queremos ser tão preparados como um primeiro-ministro que ocultou a verdade aos portugueses, que disfarçou aquilo que custou mais impostos e cortes de salários em Portugal", ironizou o líder do PSD, considerando que "a grande ameaça ao Estado social" é conduzir um país à bancarrota.
"Um país que seja conduzido à bancarrota nunca será capaz de assegurar o que é indispensável àqueles que precisam", disse.
Pois, sublinhou, a primeira tarefa a desempenhar para defender o Estado social "é ter saúde nas finanças publicas, contas certas e a economia a crescer".
"Mas, isso é aquilo que o PS demonstrou que não sabe fazer. Para isso o PS não está preparado e não vemos o dia em que possa estar", declarou Pedro Passos Coelho.