O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou, esta sexta-feira, em Bruxelas, que não ficou "nada incomodado" com a realização de uma "minicimeira" sobre a Grécia, na quinta-feira à noite.
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No final de uma cimeira de dois dias em Bruxelas, Passos Coelho, questionado sobre a celebração de uma reunião solicitada pelo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, e na qual participaram a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, além de líderes das principais instituições da UE, garantiu que não sente "nenhum incómodo" com o formato da reunião, criticado por diversos chefes de Estado e de Governo, que se sentiram excluídos.
Apontando que teve, por fim, "ocasião de cumprimentar" o seu homólogo grego, e de "pessoalmente lhe transmitir felicitações" pela sua designação para o cargo de primeiro-ministro - "não tinha tido antes oportunidade", assinalou -, Passos Coelho sustentou que "o primeiro-ministro grego conversa com quem quer" para tentar ultrapassar a difícil situação do seu país, e "ninguém tem que se sentir ofendido".
"Só posso desejar o maior sucesso ao governo grego", na sua tarefa de "concluir todos os trabalhos técnicos que permitirão" concluir com sucesso o programa de assistência, tal como acordado em sede de Eurogrupo a 20 de fevereiro passado, e assim "ultrapassar a situação difícil que ainda se vive" no país, e "cada vez mais difícil".