<p>O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, afirmou hoje ser "totalmente a favor do institucionalismo entre órgãos de soberania", pelo que recusa "fazer parte do assunto" que são as alegadas escutas em Belém.</p>
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"Eu não faço parte desse assunto, nem quero fazer parte desse assunto. Sou totalmente a favor do institucionalismo entre órgãos de soberania", declarou o líder nacional dos populares no Funchal, escusando-se a fazer mais comentários sobre esta polémica.
Paulo Portas falava no decorrer de uma arruada, na capital madeirense, em jeito de "agradecimento" público pela eleição de um deputado do CDS/PP pelo círculo da Madeira à Assembleia da República em 30 anos.
O dirigente popular aproveitou a ocasião para anunciar as primeiras medidas que o partido pretende apresentar em S.Bento, logo que a Assembleia da República "abra as portas".
Entre estas, destaque para a proposta de revisão do modelo de avaliação dos professores, com uma "fórmula inspirada no que vigora para o ensino particular e cooperativo, com as devidas adaptações, que foi subscrito pelos sindicatos e não é, conflitual".
Disse haver "uma forma consensual, justa e equilibrada de fazer essa avaliação sem virar os professores uns contra os outros, sem prometer progressão na carreira se houverem boas notas por parte dos alunos e sem prejudicar o ano lectivo".
Acrescentou que será "a primeira proposta "pacificadora e respeitadora da função docente".
O CDS/PP vai avançar ainda com uma iniciativa que visa garantir o "julgamento rápido, em 48 horas, delinquentes apanhados em flagrante delito para a acabar com a impunidade".
"Vamos propor a redução da pressão fiscal, injusta sobre as Pequenas e Médias Empresas, para defender o emprego e criar novos postos de trabalho", salientou, além de medidas de apoio aos jovens que ficaram desempregados.
O grupo parlamentar popular defende igualmente a criação de uma comissão de Agricultura e Pescas na Assembleia da República para "valorizar estes sectores produtivos".