(Em actualização) O primeiro-ministro diz que é "decepcionante" o resultado da introdução das novas tecnologias na administração central para facilitar o acesso dos cidadãos aos serviços do Estado (e-government), mas prevê a redução de "custos significativos" na Saúde, Justiça e Educação recorrendo à Tecnologia.
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"Decepcionante" foi como Pedro passos Coelho classificou o 'e-government', esta quarta-feira, na sessão de abertura do 21.º Congresso das Comunicações da APDC - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Das Comunicações, que tem como tema "Quantificar o Futuro".
O primeiro-ministro considera que "falhou a hierarquia de comando" e a forma como as pessoas da administração central "foram envolvidas" no processo de introdução das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Disse ainda que se gastaram milhões e cada sector tem o seu sistema, sem interligação entre eles.
Mas Pedro Passos Coelho defende a correcta utilização e introdução das novas tecnologias e prevê mesmo ser possível reduzir "custos significativos", nomeadamente, "nas áreas da Saúde, Justiça e Educação".
E deixou um alerta: "é preciso que as pessoas que estão envolvidas neste processo percebam que os objectivos têm de ser cumpridos nos prazos definidos". "Responsabilizaremos quem se desleixe", assegurou o primeiro-ministro.
No final da sua intervenção, Passos Coelho recordou Diogo Vasconcelos, um "visionário" que "conseguiu contagiar muita gente" pelas vantagens e potencialidades das TIC.