O deputado do PSD Duarte Pacheco afirmou, esta quarta-feira, que o Orçamento do Estado para 2015 é "de responsabilidade" e de "crescimento", defendendo as suas medidas aumentarão o poder de compra a "milhões de famílias".
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"A oposição manifestou desconforto talvez por ter compreendido que este é um Orçamento de responsabilidade e um Orçamento de crescimento. Pelo segundo ano consecutivo, aponta para crescimento económico e um crescimento económico acima da média da União Europeia. Porque é um Orçamento do Estado que traz redução do desemprego e porque é um Orçamento do Estado que traz para milhares de famílias, para milhões de famílias, um aumento do poder de compra", afirmou Duarte Pacheco.
Falando aos jornalistas no parlamento, o deputado que é o coordenador do PSD na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças sustentou que "esse aumento do poder de compra é verificado pelas mais diversas vias: pelo aumento das pensões mínimas, pela devolução de 20% da redução salarial para milhares de funcionários públicos, pelo aumento do salário mínimo, pela possível de redução do IRS para famílias com filhos".
Duarte Pacheco afirmou que esse Orçamento foi feito "com sentido de responsabilidade", por contraste com "aquilo que o PS fez no passado, que foi muito fácil baixar impostos antes das eleições para depois a seguir os ter que aumentar e muito mais".
"Fazemos, sim, pela primeira vez, a criação de um crédito fiscal, numa relação de confiança com os cidadãos, fixando uma meta e dizendo aos cidadãos que se aquela meta for atingida o acrescento não fica para o Estado, para o Estado alimentar o seu monstro, para alimentar mais despesa pública, esse acréscimo será devolvido", defendeu, referindo que, "no limite", pode até ser devolvida a "totalidade da sobretaxa" de IRS com essa medida e não apenas ser reduzida.
A ministra de Estado e das Finanças entregou hoje, na Assembleia da República, a proposta de Orçamento do Estado para 2015, o último da presente legislatura.
A proposta do Orçamento estima que o défice orçamental para o próximo ano seja de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) ou seja 0,2 pontos percentuais acima do acordado com a 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu). O documento prevê um crescimento económico de 1,5% e uma taxa de desemprego de 13,4%.