O secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, fez esta terça-feira uma visita relâmpago à STRIKFORNATO, o comando naval da NATO, em Oeiras, onde em cerca de 15 minutos cumprimentou todos os 122 militares ali instalados.
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Em Portugal para uma visita de menos de 24 horas, Leon Panetta visitou aquela missão da NATO, comandada por um almirante norte-americano, e entregou uma moeda como lembrança da sua visita a cada um dos efetivos, 40% dos quais são da marinha norte-americana.
Instalada em Oeiras há cerca de seis meses, a STRIKFORNATO (Naval Striking and Support Forces Nato) tem 122 efetivos, de 11 países, entre os quais oito portugueses.
Numa conferência de imprensa conjunta com o ministro da Defesa português, no Forte de São Julião da Barra, Leon Panetta manifestou "total empenho" em minorar as consequências para a ilha Terceira da redução da presença militar norte-americana.
O secretário da Defesa dos Estados Unidos adiantou que por cada norte-americano contratado para as Lajes serão contratados três portugueses e que em fevereiro haverá um grupo de empresários a visitar a base militar.
"Os militares americanos continuam ligados às Lajes, é uma base muito importante para nós e continuará a ser uma parte vital da nossa rede global, continuaremos a utilizar esta base, faremos todo o possível para que o impacto económico desta redução seja o mais reduzido possível, continuaremos a dar apoio e a manter uma forte relação que construímos ao longo dos anos", afirmou Panetta.
Panetta adiantou que a administração norte-americana concordou em "atrasar a redução [nas Lajes] até outubro de 2014" e deixou garantias: "Manteremos os serviços de bombeiros durante sete dias por semana, 24 horas por dia, e um rácio de contratação de trabalhadores de três para um, por cada norte-americano contratado nós contrataremos três da comunidade local".
Já em fevereiro, um grupo de empresários norte-americanos visitará as Lajes para "procurar oportunidades para uma relação económica", acrescentou.
Na sua intervenção, o chefe do Pentágono teceu fortes elogios "ao povo açoriano" e agradeceu "profundamente o seu apoio".