O secretário-geral do PS, António José Seguro, voltou a recusar estabelecer um acordo com a maioria parlamentar para a reforma da Segurança Social antes das legislativas de 2015, tal como pretende o primeiro-ministro.
Corpo do artigo
Este domingo, no encerramento da Universidade de Verão do PSD, e há semelhança do que tinha feito há três semanas, Pedro Passos Coelho voltou a desafiar o PS para estabelecer o acordo e até garantiu que, se o PSD perder as eleições, viabilizará a reforma na oposição.
Na resposta, António José Seguro manteve a posição anterior: "O primeiro-ministro já tem a resposta do PS e só lamento que o primeiro-ministro não tenha tido esta disponibilidade no início da legislatura", disse.
António José Seguro, que também é candidato às eleições primárias do PS, falava em Penamacor, terra onde nasceu e onde realizou uma ação de campanha.
Questionado pelos jornalistas sobre as declarações do primeiro-ministro, o secretário-geral do PS também mencionou a disponibilidade referida por Passos Coelho para colaborar com o partido que vier a vencer as eleições, garantindo que também o PS terá essa disponibilidade quando for governo.
"Também ouvi o primeiro-ministro dizer que está disponível para a seguir às eleições colaborar na elaboração de uma reforma da Segurança Social com o partido que vai vencer. Pois, é para isso que nós estamos disponíveis: para congregar todos os contributos quando voltarmos a governar o nosso país", afirmou.
O secretário-geral do PS já tinha, a 16 de agosto, recusado o convite feito pelo líder do PSD aos socialistas para que participem na reforma da Segurança Social.