Carlos Silva, secretário-geral da UGT, afirmou, esta quarta-feira de manhã, à saída da reunião com o primeiro-ministro, que está a ouvir os parceiros sociais, que não haverá acordo de concertação social se o salário mínimo nacional não subir já este ano para os 500 euros. Governo decide saída do programa de resgate até 5 de maio.
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O líder da UGT avançou ainda que não estará disponível para estabelecer acordos antes das eleições europeias, marcadas para 25 de maio. "Não queremos participar no folclore eleitoral", sublinhou.
Assim sendo, Carlos Silva entende que as negociações devem arrancar já este mês em sede de concertação social - foi esse o desafio que deixou a Passos Coelho - mas remete um eventual acordo para o período entre as eleições e o início do verão.