Já foi de férias e agora está de novo a trabalhar na próxima produção do Teatro Constantino Nery, em Matosinhos. Carlos Tê, letrista e compositor, confessa que em férias não ouve música. Ouve o ambiente.
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Este ano teve dinheiro para férias?
Sim, tive. Só fui uma semana. Estive no Algarve.
O que não deixou de fazer?
Fiz sempre o que costumo fazer, não mudei nada. Fui à praia, jantei fora... Isso não deixei de fazer. Sou muito rotineiro
Convença-me a passar férias no Porto
Não me consigo pôr na pele de alguém que vem de fora. A não ser aquelas coisas mais corriqueiras... como ir à Casa da Música, a Serralves, passear pela Baixa, pela Rua das Flores, pelos novos polos urbanos que estão a florescer por aí, como as galerias.
Qual é o segredo mais bem guardado da cidade?
Talvez algumas ruas da Foz velha, que é preciso conhecer. Nem sei dizer-lhe os nomes, porque eu ando por lá sem olhar para os nomes porque são ruas muito familiares
Em férias leva bloco de notas?
Levo sempre um bloco de notas, vá para onde for. Mesmo o telemóvel tem um bloco de notas excelente. Não acho que haja férias para as ideias.
Que música ouve nas férias?
Confesso que em férias não ouço música. Ouço mais a música ambiente: se estou na praia, ouço o vento, o mar, as pessoas a falar. Porque hoje em dia as pessoas esquecem-se do ruído natural da vida. E do próprio silêncio.