Inquérito a José Cid, músico. É na quinta em Mogofores, Anadia, que José Cid se refugia, junto dos cavalos e cadelas, mas, por estes dias, com cada vez menos tempo para a vida no campo, tal é a agenda preenchida, com uma carreira que vem desde 1956.
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Neste ano, tem dinheiro para férias?
Dinheiro tenho, não tenho é férias, com a digressão de verão, que está a ser muitíssimo intensa, posso até dizer apoteótica.
O que não vai deixar de fazer?
Não vou deixar de passar tempo na minha quinta, em Mogofores, com a minha mulher, a pintar, andar a cavalo, passear com as minhas cadelas. E talvez vá três dias ao Algarve.
Convença-me a passar férias em Anadia.
Teria que vir à minha quinta para uns dias em contacto com a natureza e os cavalos, e tenho de destacar a estância termal da Curia, que merecia outro tipo de promoção. É um local excelente para uns dias de descanso.
Qual é o segredo mais bem guardado da cidade?
A Curia, as caves onde se produz, especialmente, o espumante, e a ótima gastronomia, com belísssimos restaurantes na região.
O José Cid está na moda?
Acho que sim. Tenho tido concertos fortíssimos, sem grandes conversas, muito dinâmicos, bem tocados, duas horas e meia imparáveis. E os concertos são integeracionais, com todos a cantarem as minhas canções: avós, pais e tios.
Fala sempre de Mogofores e de Anadia, mas aí não tem dado espetáculos...
A não ser os solidários, para ajudar algumas pessoas. Sou contratado para todo o lado menos para Anadia. Preferem contratar cantores de fora, que, às vezes, não trazem tanta gente como eu traria, mas, enfim...