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"Num texto de opinião que assina no JN de 6 de outubro de 2014, Jorge Fiel ataca violentamente o presidente da CMP, não hesitando até, de uma forma infame, em misturar factos da vida pública e da esfera privada do seu alvo e em me meter ao barulho.
Num afã desbussolado, JF "conta" que teve uma epifania depois de falar comigo à entrada da Alfândega. Tudo explicado "muito direitinho" (sic): a estratégia era ter o JN como inimigo, para a candidatura de Rui Moreira subir nas sondagens.
Sucede porém que os "factos" invocados por Jorge Fiel (JF) são falsos e são patetas.
Primeiro, porque de sondagens percebe JF, não eu. Pois não escreveu ele, a um mês e tal das autárquicas ganhas a grande distância por Rui Moreira, que o novo Presidente seria "Menezes, pois se em dois meses o Rui (Moreira) apenas progrediu 0,2%, é pouco crível que no tempo que falta para as eleições (menos de dois meses) seja capaz de recuperar 8%"?
Além disso, ao contrário do que afirma, JF não "tropeçou" em mim à entrada do edifício da Alfândega: estava à minha espera e queria conversa.
Depois, tenhamos senso. Existisse a estratégia de erigir o JN em inimigo, é claro que a primeira coisa que faria era correr a "contar" ao senhor Fiel, não era?
Falámos, é certo, das más relações que na altura se sentiam entre o JN e a campanha de Rui Moreira. A discussão foi dura, tensa e desagradável. E, a concluir, afirmei algo do género: "Meu caro, não se preocupe, continue a atacar-nos. Porque termos o JN como inimigo não nos impede, pelos vistos, de continuarmos a subir nas sondagens".
E foi isto. Tudo muito diferente, como se vê, da historieta de JF.