Em 18 hectares, será fácil não se saber muito bem para onde ir ou por onde começar. É essa a imensidão do parque que envolve o Museu e a Casa de Serralves, no Porto, e que constitui um dos mais agradáveis espaços verdes da cidade e do país. Além dos roteiros que, por sugestão do site, o visitante pode programar em função do tempo disponível que tem, o parque proporciona uma série de oficinas.
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Aquelas com temáticas mais variadas destinam-se a crianças entre os quatro e os 12 anos e decorrem até 12 de setembro. Visam estimular a curiosidade dos mais pequenos, dando-lhes em troca experiência, um contacto direto com a natureza e a oportunidade de fazer coisas inéditas em grupo. Para as famílias, já só há uma oficina no dia 27, dedicada à geologia.
Os miúdos podem ter aulas de iniciação à equitação ou aprender a semear, plantar e regar, descobrindo as dinâmicas de uma horta. Ou dar a conhecer a vida selvagem do parque: os trilhos das salamandras, os escaravelhos, as formigas ou os licranços. Os animais da quinta pedagógica não se importarão de receber as crianças, em particular os burros de raça mirandesa "Mirandês" e "Amadeu".
Com origem nos anos 20 do século passado, o parque é de uma enorme riqueza no que diz respeito a árvores e arbustos, com cerca de 200 espécies e variedades. Tomemos como exemplo o teixo, árvore rara e em vias de extinção no país. Mas em Serralves há outros tesouros, como os jardins desenhados pelo arquiteto francês Jacques Gréber em 1932.
Isabel Peixoto