O empresário Manuel Godinho, único preso preventivo do processo face Oculta, pediu ontem para ter alta da prisão- hospital de Caxias, onde estava internado desde o dia anterior para ser submetido a exames médicos.
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Godinho sofre de diabetes e tem um "pacemaker" e, ao que o JN apurou, terá justificado o pedido de alta com o facto de ali não ter condições para acompanhar os seus negócios.
Anteontem, o juiz de instrução criminal de Aveiro, responsável pelo processo, recusou um pedido de Manuel Godinho para mudar a medida de coacção para prisão domiciliária, justificado precisamente com aqueles problemas de saúde. À tarde, no entanto, Godinho foi levado do Estabelecimento prisional de Aveiro (EPA) para Caxias. Submetido a exames, ficou internado.
Ontem de manhã Godinho pediu formalmente que lhe fosse dada alta e que lhe fosse permitido regressar ao EPA. A direcção da prisão-hospital exigiu-lhe que assinasse um termo de responsabilidade, o que o arguido fez.
Mas o regresso de Godinho a Aveiro poderá só acontecer na próxima segunda-feira, uma vez que os transportes de presos daquela unidade apenas são efectuados às segundas e quartas.