O homem que em Abril de 2009 alegadamente matou a tiro o companheiro com quem vivia, no Carriço, Pombal, recusou falar sobre os factos.
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Paulo Figueiredo, 43 anos, que começou esta manhã a ser julgado no Tribunal de Pombal, está acusado dos crimes de homicidio qualificado e detenção de arma proibida.
A ex-mulher da vítima, Sandra Dias, explicou ao colectivo de juizes que o filho de ambos, actualmente com 11 anos, começou a recusar passar os fins de semana com o pai, devido à presença de Paulo.
Confirmou que a criança tinha "uma boa relação" com o pai, José Carmo, e que ainda hoje sofre com a ausência do progenitor. A criança estava a ser acompanhada por uma psicóloga, o que se mantém.
Sandra Dias disse ainda que o ex-marido, José Carmo, nunca confirmou a relação com o arguido, e que lhe terá dito que Paulo "era um arrendatário" e que "precisava do dinheiro dele", pelo que não colocava a hipótese de o colocar fora de casa, apesar do filho não querer frequentar a sua casa.
O julgamento prossegue com a audição do perito médico legal e dos inspectores da Policia Judiciária que investigaram o caso.
O crime ocorreu a 21 de Abril de 2009. O arguido esperou que a vitima chegasse a casa e na garagem disparou um primeiro tiro. Depois amarrou-o, tapou-lhe a boca com fita adesiva e transportou-o para o quintal da habitação.
Aqui, encostou a arma à cabeça de vitima e disparou um novo tiro, tendo encenado um cenário de assalto.