Cerca de 1200 elementos das forças de segurança saíram, ao início da tarde, do Porto, em mais de 20 autocarros, rumo a Lisboa, para participarem na manifestação marcada para esta quinta-feira, pelas 18 horas.
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O número de agentes que partiram, ao início da tarde desta quinta-feira do Porto, é o dobro do que participou no último protesto, a 21 de novembro.
"Estamos a fazer tudo para que seja uma manifestação pacífica", disse Paulo Santos, dirigente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia, quando questionado pelo JN sobre a possibilidade de os polícias subirem novamente a escadaria da Assembleia República. "Vamos ter pessoal da organização atento à própria manifestação. Queremos manifestarmo-nos, mas queremos que corra tudo bem", acrescentou.
A Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança espera uma maior adesão do que a verificada no protesto de 21 de novembro.
"Os milhares de profissionais das forças e serviços de segurança que se manifestam sentem agora na pele os malefícios do orçamento de estado que contestaram a 21 de novembro de 2013. Por isso, saímos agora à rua contra a política do Governo para a segurança interna, os cortes salariais e a necessidade de existirem medidas concretas que atenuem a situação limite em que estão milhares de profissionais", lê-se no panfleto distribuído aos agentes, ao início da tarde desta quinta-feira, pela organização do protesto.
A manifestação das forças de segurança tem início marcado para as 18 horas. A concentração será no Marquês do Pombal e seguirá para a Assembleia da República, onde será entregue uma moção à presidente da Assembleia da República.