Os passageiros de um voo proveniente da Guiné-Bissau que esta terça-feira foram retidos em Lisboa por suspeita de uso de passaportes falsos são de nacionalidade síria e tinham passaportes contrafeitos da Turquia.
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Fonte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras disse à Agência Lusa que são 74 os passageiros do avião proveniente de Bissau (outra fonte do SEF tinha dito serem 73) e que os mesmos continuam detidos no aeroporto de Lisboa.
Entre os passageiros, acrescentou a fonte, estão 12 crianças. Uma das passageiras, grávida, foi levada para o hospital.
A mesma fonte disse ainda que o comandante do voo da TAP foi forçado a proceder ao embarque dos passageiros por parte das autoridades da Guiné-Bissau.
O voo TP202 da TAP proveniente de Bissau, na Guiné-Bissau, chegou a Lisboa às 6.33 horas.
Num comunicado ao início da tarde o SEF já indicava que os passageiros eram suspeitos de serem "portadores de passaportes com fortes indícios de falsificação".
Em comunicado divulgado esta noite o SEF explicou que os 74 passageiros, que compõem várias famílias, solicitaram asilo político em Portugal.
"Os agora requerentes de asilo vão entrar em território nacional e ficar alojados em instalações disponibilizadas pela Segurança Social, enquanto decorre o período de instrução dos respetivos pedidos, informou o SEF, que acrescentou decorrerem as diligências para apurar as verdadeiras identidades dos passageiros, visto que foi confirmado que os passaportes eram falsos.