<p>Os presumíveis implicados na morte do empresário da noite do Porto, Aurélio Palha, já estão constituídos arguidos por crime de homicídio. Ontem, sexta-feira, foi a vez de Bruno "Pidá", que foi interrogado pelo Ministério Público, em Lisboa.</p>
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O líder do designado grupo da Ribeira foi interrogado nas instalações do Departamento Central de Investigação e Acção Penal pela procuradora Helena Fazenda, sendo confrontado com factos relacionados com o homicídio ocorrido na Zona Industrial do Porto, a 27 de Agosto de 2007, em frente à discoteca "Chic".
Anteontem, tinha sido a vez de Mauro Santos e na semana passada Fernando "Beckham". Estes indivíduos encontram-se em prisão preventiva e deslocaram-se a Lisboa, tendo ficado à espera de serem inquiridos.
Por parte da investigação, havia a necessidade de constituir formalmente como arguidos todos os suspeitos, uma vez que a morte de Aurélio Palha passou a ser investigada num inquérito autónomo, logo após ter sido deduzida a acusação pelo homicídio do segurança Ilídio Correia, a 29 de Novembro - cujo julgamento foi iniciado na passada terça-feira.
Na altura, a equipa especial do Ministério Público responsável pela investigação aos crimes integrados na onda de violência na noite do Porto decidiu continuar a investigar os contornos do homicídio do empresário da noite, por entender que não tinha ainda descoberto todos os envolvidos no crime. Depois de várias diligências, a acusação deverá ser deduzida muito em breve.
Outro processo ainda em investigação é o relativo à morte do segurança "Berto" Maluco, assassinado a 9 de Dezembro de 2007, à porta de sua casa, em Gaia.
Contactado pelo JN, o advogado Luís Vaz Teixeira recusou adiantar se Bruno "Pidá" prestou, ou não, declarações, limitando-se a explicar que a diligência durou cerca de 30 minutos.
O julgamento do caso "Noite Branca" prossegue, na próxima terça-feira, no Palácio da Justiça do Porto. Segunda-feira, inicia-se o julgamento de outro processo conexo, relacionado com a droga apreendida aquando de buscas da PJ na operação "Noites Brancas", a 16 de Dezembro de 2007.