As autópsias aos corpos das vítimas do triplo homicídio ocorrido em Beja vão ser realizadas durante a tarde desta terça-feira, no Gabinete Médico-Legal da cidade.
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"As autópsias médico-legais vão ser realizadas hoje [terça-feira], durante a tarde. Já recebemos ordem do Ministério Público para as fazer", afirmou à agência Lusa fonte do Instituto Nacional de Medicina Legal.
Os corpos das vítimas do triplo homicídio foram transportados durante a madrugada desta terça-feira, para o Gabinete Médico-Legal de Beja.
O homem de 56 anos suspeito de ter matado a mulher, filha e neta e que foi detido na segunda-feira à noite, na sua casa, em Beja, onde foram encontrados os cadáveres das vítimas, está detido nos calabouços da PSP local.
O suspeito aguarda ser presente ao Ministério Público para primeiro interrogatório judicial e pela aplicação de medidas de coacção, mas ainda se desconhece se tal ocorrerá durante esta terça-feira.
Fonte policial avançou à Agência Lusa que os crimes terão sido cometidos "na terça-feira à noite" da semana passada e que o alegado autor do triplo homicídio também "matou todos os animais" domésticos que tinha em casa.
Segundo a mesma fonte, após ter cometido os crimes, o homem terá feito aparentemente "uma vida normal", uma vez que foi visto várias vezes nas ruas da cidade.
O suspeito, um antigo bancário, que já tinha cumprido pena de prisão por um desfalque que deu no banco onde trabalhava, "é o principal e o único suspeito de ter matado a mulher, a filha e a neta", disse à Lusa o comandante da PSP de Beja, superintendente Viola da Silva.
"Viviam todos lá em casa, ele é que lá estava dentro, fechado com elas mortas, portanto é o principal e o único suspeito de ter matado a mulher, a filha e a neta", afirmou Viola da Silva.
O suspeito do triplo homicídio entregou-se na segunda-feira, por volta das 19:40, à PSP, sem oferecer qualquer resistência.
Os elementos policiais, após a detenção, entraram na casa, onde encontraram os cadáveres da mulher, de 53 anos, da filha, de 28, e da neta, de quatro.
As vítimas não foram mortas com arma de fogo, garantiu o comandante da PSP. Fontes no local avançaram à Lusa a possibilidade de as vítimas terem sido degoladas.
O piquete da Polícia Judiciária de Faro deslocou-se ao local para recolha de vestígios e consequente investigação.