A Associação Sócio-Profissional da Guarda defendeu, esta segunda-feira, uma revisão do plano de prevenção dos suicídios na GNR para travar a "alarmante escalada de suicídios" entre os elementos.
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Numa nota, a Associação Sócio-Profissional da Guarda (ASPIG) refere que o plano de prevenção dos suicídios nas forças de segurança, como as linhas telefónicas e meios de apoio psicológico, deve ser repensado para "ajudar, com maior eficiência, a travar a alarmante escalada de suicídios entre os elementos das forças de segurança.
O presidente da ASPIG, José Alho, disse à agência Lusa que os militares da GNR têm que ser "mais apoiados", devendo a corporação deixar de "tratar as pessoas como números".
Nesse sentido, adiantou que o "tratamento interno" na GNR deve mudar, nomeadamente no que toca aos processos disciplinares e de averiguações.
"Não é por um militar bater com uma viatura que se levanta um processo disciplinar ou de averiguações", disse.
Segundo o presidente da ASPIG, cerca de dois mil processos disciplinares ou de averiguações são levantados anualmente a militares da GNR decorrentes da atividade policial.