Catarina Furtado participou, na manhã deste sábado, num exercício de prevenção do ébola. A apresentadora disse que os procedimentos testados a fizeram sentir-se "completamente protegida".
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A atriz encarnou a personagem de uma mulher chegada a Portugal depois de 10 dias na Serra Leoa e alguns nos Estados Unidos e que, ao fim de dois dias em território nacional, experimentou os sintomas que a tornaram num caso suspeito de ébola.
"Liguei para a Linha de Saúde Pública, onde lhe fizeram perguntas exaustivas sobre os sintomas, os locais onde tinha estado, etc. Depois passaram-me para uma médica da Direção Geral se Saúde, que me fez mais perguntas sobre o meu estado, nomeadamente se poderia andar", descreveu.
Catarina Furtado foi depois transportada numa ambulância para o Hospital Curry Cabral. "Era uma ambulância totalmente protegida, tal como os dois enfermeiros que estiveram comigo", contou. Durante o trajeto, a atriz confessou que sentiu que o cenário era "quase real" e que se sentiu "completamente protegida".
"O INEM foi muito rápido e senti que os profissionais envolvidos sabiam perfeitamente o que estavam a fazer", sublinhou.
Em jeito de balanço, destacou que o objetivo deste simulacro, tal como as autoridades responsáveis não se cansam de repetir, é dizer às pessoas: não vá, telefone!
O simulacro antecedeu a conferência de imprensa onde o ministro Paulo Macedo e o diretor geral de Saúde, Francisco George, consideraram que os resultados obtidos foram "muito positivos".
Segundo Francisco George, a principal aresta a limar e ainda ao nível da comunicação. E deu como exemplo a falta de informação de alguns cidadãos relativamente aos exercidos realizados sexta feira em Lisboa e Porto.
"Houve gente a ligar para as televisões, a dizer que estava a presenciar casos de ébola", contou.