O presidente da República endereçou, esta quinta-feira, "uma palavra de agradecimento" aos bombeiros, agentes de proteção civil e populações pelo "desempenho notável" no combate aos incêndios, sublinhando que a morte de bombeiros não se pode transformar numa realidade habitual.
Corpo do artigo
"Envio aos bombeiros portugueses e demais agentes de proteção civil uma palavra de agradecimento pelo desempenho notável que têm demonstrado e de coragem para a missão que ainda têm pela frente. Faço-o também às populações, que têm sabido encontrar forças para enfrentar as chamas e ajudar os bombeiros", lê-se numa mensagem do chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, divulgada no site da Presidência da República.
"Tem sido muito grande a pressão dos incêndios florestais deste mês de agosto, com ocorrências, área ardida, reacendimentos e duração dos fogos que relembram os piores anos", salienta cavaco Silva.
"Pela quinta vez, neste agosto que finda, fomos confrontados com a morte de bombeiros em serviço", lamenta o chefe de Estado, lembrando ainda outras vítimas. "Em Queirã, Vouzela, feriu-se gravemente o presidente da Junta de Freguesia. Um funcionário da REN morreu num acidente de trabalho quando recuperava a rede elétrica danificada no incêndio de Góis. E houve um atropelamento mortal na Madeira causado pelo despiste de uma viatura militar que se deslocava para um incêndio", refere o presidente.
"Os incêndios florestais deste mês de agosto têm sido especialmente duros para bombeiros e populações. E a pressão não está ainda debelada. Há de chegar o tempo dos balanços e da análise serena dos factos, de modo a colher lições efetivas e concretas para o futuro", defende Cavaco Silva.