As doenças circulatórias foram a principal causa de morte em 2012 e, juntamente com o cancro, foram responsáveis por mais de metade dos óbitos ocorridos em Portugal nesse ano, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística.
Corpo do artigo
Quase 33 mil pessoas morreram nesse ano em Portugal devido a doenças do aparelho circulatório (AVC, doença isquémica do coração ou enfarte agudo do miocárdio), que representam 30,4% das mortes por doença ocorridas no país e uma taxa de mortalidade de 312 mortes por 100 mil habitantes.
Portugal registou 107969 mortes em 2012 (103203 morte em 2011), 96,3% das quais por doença e 3,7% devido a lesões externas e envenenamento.
As doenças cerebrovasculares (AVC) destacam-se entre as doenças do aparelho circulatório, tendo sido responsáveis por 12,5% do total de mortes no país, com uma taxa de mais de 128 mortes por cada 100 mil habitantes, seguidas pelas doenças do coração (6,5%) que foram a causa de mais de 66 mortes por 100 mil habitantes e pelo enfarte do miocárdio (4,3%).
A morte por AVC atingiu principalmente as mulheres com uma relação de 76 óbitos masculinos por 100 femininos, enquanto a morte por doença isquémica do coração incidiu maioritariamente nos homens (111 óbitos masculinos por 100 femininos).
Os tumores malignos estiveram na origem de quase um quarto das mortes, tendo morrido em 2012 quase 26 mil pessoas devido a esta doença, representando 23,9% do total de morte por doença.