O incêndio que lavra na serra do Marão, em Amarante, desde a madrugada deste domingo mantém esta noite duas frentes, mas sem áreas residenciais em risco.
Corpo do artigo
Segundo Hélder Ferreira, da proteção civil concelhia, uma das frentes, na zona de Fridão, está praticamente concluída, enquanto a frente entre Sanche e Olo, virada para o IP4, afeta mais meios de combate.
"Cremos que o pior já terá passado", afirmou o comandante da proteção civil de Amarante, sublinhando que o facto de o vento ter diminuído de intensidade nas últimas horas facilitou o trabalho dos bombeiros.
Ao longo do dia o fogo consumiu cerca de mil hectares de floresta, nas duas margens do rio Tâmega, de cinco freguesias do concelho: Aboadela (onde começou) Canadelo, Olo, Fridão e Vila Chã do Marão.
Na fase mais difícil do combate, com quatro frentes ativas, estiveram envolvidos quatro aviões e um helicóptero e bombeiros de corporações de vários distritos do norte do país.
Segundo a Autoridade Nacional da Proteção Civil, às 23 horas mantinham-se no terreno 248 bombeiros, apoiados por 68 veículos operacionais.