Tinha 40 anos quando, em 1969, percorreu a pé, sozinha, os 20 quilómetros que separam o pequeno lugar rural de Vide, em Talhadas, Sever do Vouga, a Águeda, onde iria, novamente sozinha e tolhida de medo, apanhar um autocarro até ao Hospital Universitário de Coimbra.
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Isaura Soares de Oliveira caminhava movida pelo amor e fé de conseguir fazer uma troca: o seu rim esquerdo pela possibilidade de sobrevivência do irmão Manuel, quatro anos mais novo, gravemente doente e internado naquela unidade.
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