Um jornalista somali foi morto por homens armados em Mogadíscio, o quatro profissional dos media a ser morto a tiro ou num atentado desde o início de 2013.
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"O sindicato nacional dos jornalistas somalis condena nos termos mais firmes a morte do jornalista somali, morto na noite de domingo por agressores armados perto da sua casa no distrito de Dharkenley de Mogadíscio", afirma um comunicado do sindicato dos jornalistas local.
A vítima, Mohamed Ibrahim Rageh, trabalhava para a televisão nacional e a Rádio Mogadíscio. O sindicato indicou que tinha acabado de regressar à Somália após um exílio a partir de 2009 no Quénia e no Uganda por motivos de segurança.
Em 2012, pelo menos 18 trabalhadores dos meios de comunicação social foram mortos na Somália, duas vezes mais que em 2009, já então considerado um ano trágico nesta área.
Os assassinatos de jornalistas são regularmente atribuídos aos islamitas shebab, mas em diversos casos também estão relacionados com ajustes de contas entre os diversos clãs que fragmentam a Somália, privada de uma efetiva autoridade central desde 1991 e confrontada com o caos e a guerra civil.