O presidente e o secretário-geral do Partido Nacional Renovador, José Pinto Coelho e João Pais do Amaral, vão iniciar, esta segunda-feira, uma greve de fome contra a "censura".
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"A Comunicação Social de âmbito nacional faz um ostensivo boicote à atividade do PNR. Muito casualmente passa alguma, pequena, coisa", justificou à Lusa José Pinto Coelho, acusando rádios, televisões e imprensa de "censura e discriminação", à exceção dos órgãos de cariz regional, "que são isentos".
O líder do Partido Nacional Renovador (PNR) defendeu que "o direito dos portugueses de estarem informados sobre todas as formações políticas e as propostas ao seu dispor", já que o PNR tem "uma mensagem singular em Portugal".
"Face a esta situação injusta e extrema, temos de adotar uma medida extrema, a greve de fome, até para fazer a ponte com o estado em que está o país e o sofrimento de muitíssimos portugueses que são discriminados, que não têm acesso em igualdade de circunstâncias à dignidade de vida", continuou.
José Pinto Coelho considerou que "há culpados que continuam a ser levados ao colo pela Comunicação Social e apresentados como os detentores da solução" para resolver os problemas do país.
"Diariamente, dezenas de pessoas que perdem as casas, empregos, são obrigadas a sair do país. Decidimos dar o corpo ao manifesto com o nosso exemplo e sacrifício pessoais para demonstrar que estamos profundamente revoltados contra esta situação de discriminação", disse.
Os elementos do PNR pretendem "prolongar [a ação de protesto] até entenderem que houve uma difusão aceitável, desde que não esteja claramente em perigo" a "estabilidade de vida".
José Pinto Coelho e Pais do Amaral vão assim protagonizar a "Greve de Fome Contra a Injustiça", prometendo estar "dia e noite, ao relento, publicamente, no Terreiro do Paço", junto ao Arco da Rua Augusta, a partir das 18.00 horas. "Se a Comunicação Social, na sua generalidade, passar a mensagem, os objetivos ficam plenamente alcançados", disse.