
A Libéria é o país mais afetado pela epidemia, registando 2584 mortos
AHMED JALLANZO/EPA
A ministra do Transportes da Libéria, Angela Cassell-Bush, anunciou que vai voluntariamente manter-se em quarentena depois da morte do motorista pessoal, vítima do vírus ébola.
"Vou submeter-me ao isolamento porque o meu motorista esteve de serviço ao trabalho quando começou a ficar doente. Apesar de não ter tido contacto direto com ele", disse a ministra aos jornalistas em Monróvia.
"Vou ficar em quarentena durante 21 dias, tal como recomendam os regulamentos médicos neste caso", acrescentou Cassel-Bush que tomou posse em agosto.
Por outro lado, o mais alto responsável médico do país, Bernice Dhan, que esteve de quarentena durante 21 dias (duração máxima de incubação do vírus) após a morte do adjunto direto também vítima de ébola, disse à France Press que regressou ao trabalho e que se encontra "em plena forma".
A Libéria é o país mais afetado pela epidemia, registando-se no país 2584 mortos de um total de 4296 pessoas infetadas de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde que regista - a nível global - quase 4500 mortos de um total de quase nove mil de casos de pessoas infetadas com o vírus.
