Há três anos na Serra Leoa, com deslocações frequentes a Portugal, Paulo Ferreira, empresário do setor da mineração, residente em Leiria, ficou alarmado quando soube que tinha estado em contacto direto com uma pessoa com ébola, que morreu uma semana depois de se terem reunido em negócios.
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Deslocou-se ao Hospital de Leiria e expôs o caso. De lá, aconselharam-no a ir ao serviço de Doenças Infetocontagiosas dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC). Estávamos em junho e a severidade da epidemia já dava sinais de se poder transformar no pior surto de sempre da doença. Mas Paulo, de 33 anos, saiu de ambos os hospitais sem qualquer exame. "Disseram-me que não havia forma de diagnosticar o ébola e aconselharam-me a voltar caso tivesse algum sintoma", contou, ontem, ao JN.