O profissional de saúde, que tratou de um homem que morreu de Ébola nos Estados Unidos e teve um resultado positivo no teste preliminar do vírus, "está estável" e isolado, informou este domingo o Departamento de Serviços Médicos do Texas.
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A família do trabalhador pediu privacidade e, como tal, a sua identidade não será revelada, segundo explicou em conferência de imprensa o médico Dan Varga, do Departamento de Serviços Médicos do Texas.
O profissional de saúde tratou no Texas Health Presbyterian Hospital de Dallas Thomas Eric Duncan, o liberiano que contraiu Ébola e morreu na quarta-feira, e será submetido a um segundo teste para a confirmação definitiva do contágio, que será realizado pelos Centros de Control e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
O profissional de saúde já obteve um resultado positivo no teste preliminar do vírus, depois de ter comunicado que tinha febre baixa na noite de sexta-feira, mantendo-se isolado desde então.
Segundo o médico, durante o tratamento de Duncan o profissional usou "o equipamento completo" de proteção, com bata, luvas e máscara, requerido pelos CDC para as pessoas que estão em contacto com doentes de Ébola.
Todos os trabalhadores do hospital que estiveram envolvidos no tratamento de Duncan estão a ser vigiados para encontrar "outros potenciais casos de contágio", assim todos os contactos mais próximos do profissional de saúde.
"Obviamente que são más notícias", mas "não se deve entrar em pânico", apelou o juiz de Dallas Clay Jenkins, durante a conferência de imprensa.
O presidente do município de Dallas, Mike Rawlings, informou ainda que enviou uma equipa especial da polícia ao complexo de apartamentos, onde vive o profissional de saúde, para desinfetar e limpar as áreas públicas.
Entretanto, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi informado sobre o novo caso através da sua conselheira para a Segurança Interna e Contra-Terrorismo, Lisa Monaco.