O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, congratulou-se pelo "acordo justo" conseguido com organizações sindicais sobre o regulamento de recrutamento docente, desvalorizando a ausência de consonância com a Federação Nacional dos Professores.
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Em declarações aos jornalistas após uma audição na Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, Nuno Crato afirmou que foi "um acordo importante" conseguido na madrugada desta terça-feira, com a Federação Nacional de Educação e outros cinco sindicatos mais pequenos do setor.
Quanto à ausência da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que admite pedir a continuação das negociações, Nuno Crato afirmou que "o diálogo não quer dizer unanimidade".
"É um acordo justo, que permite que a educação progrida" e, apesar de não ter concordado com todos os pontos, a Fenprof "tem tido uma posição positiva, não de obstrução", salientou o ministro.
Nuno Crato afirmou que o acordo vai permitir "concursos de professores mais simples, mais bem organizados, com termos mais claros e mais justos".
Além da FNE, assinaram o acordo, depois de reuniões que terminaram já hoje de madrugada, a Federação Nacional do Ensino e Investigação (FENEI), a Federação Portuguesa dos Profissionais da Educação, Ensino, Cultura e Investigação (FEPECI), o Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades (SEPLEU), o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) e o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados (SNPL