O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, admite entregar ainda, esta segunda-feia, um novo pré-aviso de greve até 5 de junho, caso a reunião no Ministério da Educação para discutir a mobilidade especial seja inconclusiva.
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"A greve (dos professores) pode acabar hoje ou amanhã mas também se poderá prolongar. Está tudo dependente da reunião no Ministério e da reunião que haverá na Fenprof, esta tarde. Só na sequência dessas duas reuniões é que iremos tomar decisões, que podem passar por entregar um novo pré-aviso de greve", contou à Lusa Mário Nogueira, uma hora antes da reunião com o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, agendada para as 11.30 horas, no edifício da 5 de Outubro.
Às 15 horas, responsáveis da Fenprof vão reunir-se para analisar os resultados do encontro com o secretário de Estado e tomar uma decisão - o alargamento do período de greve às avaliações iniciada a 7 de junho é uma das opções, estendendo assim a luta até 5 de julho, oito dias antes do início das candidaturas ao Ensino Superior.
Além da Fenprof, o secretário de Estado recebe, esta manhã, no Ministério da Educação, representantes da Associação Sindical dos Professores Licenciados (ASPL), dos sindicatos dos Educadores e Professores do Ensino Básico (SIPPEB) e dos Educadores e Professores Licenciados Pelas Escolas Superiores de Educação e Univesidades (SEPLEU), do Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU) e do Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE).
À tarde, Casanova Almeida vai reunir-se com a Federação Nacional de Educação (FNE), a Federação Portuguesa dos Profissionais da Educação, Ensino, Cultura e Investigação (FEPECI), a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS) e com a Pró-Ordem dos Professores.