O Instituto da Água analisou 493 praias de todo o país, das quais apenas 19 apresentaram condições impróprias, revelou a Quercus, que considerou positivos estes resultados, mas ressalvou que estiveram ausentes desta avaliação as piores praias de 2009.
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"O balanço que fazemos é positivo, mas tem uma razão. As praias de pior qualidade (52) este ano não são consideradas zonas balneares e por isso a probabilidade de uma praia ter uma análise imprópria para banhos é menor", referiu Francisco Ferreira, da Quercus, citado pela Agência Lusa.
As análises realizadas pelo Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos do Instituto da Água a 493 zonas balneares foram efectuadas no início da época balnear e detectaram a existência de 19 praias com pelo menos uma análise imprópria, sendo a do INATEL, em Albufeira, aquela que apresentou um pior resultado.
O relatório do Instituto da Água refere ainda que apenas duas praias estiveram interditas, mas que de momento não está nenhuma.
Os ambientalistas consideram ainda que a "nova legislação" relativa aos parâmetros de avaliação da água também pode justificar o "êxito", mas que será necessário esperar uma avaliação interanual. "Só no final da época balnear, e analisando o histórico das análises entre dois e quatro anos, é que será possível obter uma classificação final da qualidade de cada uma das praias. Mas, para já, até ao momento, o balanço é positivo", reiterou.
No ano passado, o balanço da Quercus, feito a meio de Junho, indicava que 22 praias apresentavam pelo menos uma análise imprópria.