A República Democrática do Congo confirmou este domingo os seus primeiros casos da febre hemorrágica Ébola, que já afeta quatro outros países africanos.
Corpo do artigo
"Os resultados são positivos. O vírus Ébola está confirmado na RDC", declarou o ministro da Saúde congolês, Félix Kabange Numbi, à agência France Presse, sobre as amostras retiradas a pessoas com uma febre hemorrágica que causou 13 mortos desde 11 de agosto no noroeste do país.
As autoridades da RDC anunciaram, na quinta-feira, que uma febre hemorrágica de "origem indeterminada" tinha feito 13 vítimas mortais na província do Equador desde 11 de agosto.
Para determinar a origem exata da doença foram recolhidas amostras, que foram enviadas para o Instituto Nacional de Investigação Biomédica e para um laboratório em Franceville, no Gabão.
Segundo informações divulgadas na sexta-feira, cerca de 80 pessoas estiveram em contacto com as vítimas mortais e o seu estado de saúde estava a ser monitorizado nas localidades de Boende Moke, Lokolia, Watsikengo e Lokula.
As localidades Lokolia e Watsikengo, que estão separadas por uma distância de 30 quilómetros, foram identificadas como o epicentro da doença.
Desde o início da epidemia de Ébola em março e até 20 de agosto, a Organização Mundial de Saúde contabilizou 1.427 mortos em 2.615 casos identificados.
A Libéria é o país mais afetado, com 624 mortos em 1.082 casos, seguindo-se a Guiné-Conacri com 407 vítimas mortais.
A Serra Leoa e a Nigéria registaram, respetivamente, 392 mortos e cinco mortos