A produção estreia-se esta sexta-feira e quer alavancar a expansão do Netflix em mercados fora dos EUA. Uma aventura épica num mundo violento e com uma boa dose de sexo, sobre os primeiros anos de viagem do mercador veneziano
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Apenas dez episódios custam qualquer coisa como 72 milhões de euros (ou 90 milhões de dólares), o que a torna na série mais cara alguma vez produzida pela Netflix - em parceria com a The Weinstein Company - e, diz a imprensa internacional, a segunda mais dispendiosa da história da televisão (a primeira é A Guerra dos Tronos). É com este peso que Marco Polo se estreia esta sexta-feira no serviço de streaming. Uma aposta que pretende ajudar à expansão da plataforma norte-americana em mercados fora dos Estados Unidos, onde está presente em cerca de 50 países.
Com uma história de cobiça, poder, traição e intriga sexual e política, Marco Polo é descrita como um relato dos primeiros tempos de viagem do mercador veneziano pela Rota da Seda e até chegar ao reino do mongol Kublai Khan, descendente de Genghis Khan. É aqui que ele permanecerá e onde aprenderá, não só artes marciais mas essencialmente a arte da sobrevivência. "Estamos a contar uma história que não foi contada. Quem é que sabe alguma coisa sobre a Mongólia medieval?", questionou Lorenzo Richelmy, que interpreta Marco Polo, em conferência de imprensa. "Nós não aprendemos nada nas aulas de história e isso é ridículo. Foi o maior império que o mundo já viu e não sabemos nada sobre ele", prosseguiu o ator italiano.